"El suelo temblaba, como si todo se cayera. Un terremoto..."

"El suelo temblaba, como si todo se cayera. Un terremoto..."

Su relato se viralizó

Sábado 27 Oct 2018

 Felipe Mussa es un periodista brasileño que trabaja en el canal SporTV y al que le tocó ir a cubrir el partido entre Boca y Palmeiras en La Bombonera. Tras el duelo por Copa Libertadores, Mussa explicó lo vivido en el estadio del Xeneize a través de su cuenta de Instagram.

"El suelo temblaba, como si todo se cayera. Un terremoto cuyo epicentro era la de un ambiente hostil. Si yo lo sentí desde el palco de prensa, no quiero imaginar a los jugadores del Palmeiras. Enfrentar ese paredón humano, es intimidante para cualquiera. La vibración del suelo y el sonido, transformaban a esas 50 mil personas en una presencia que te presionaba durante casi dos horas", narró Mussa.

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A Torcida O chão tremia como se tudo fosse cair. Um terremoto, cujo epicentro era a Bombonera, um ambiente hostil. A torcida do Boca Jrs faz questão de deixar isso bem claro para qualquer um que tenha a oportunidade de entrar nesse estádio. Se da tribuna de imprensa eu senti, os jogadores do Palmeiras também. Encarar aquele paredão vivo era intimidador. A vibração do solo e do som tornavam aquelas quase 50 mil pessoas uma presença física que te pressionava durante quase duas horas. O jogo truncado durou todo o primeiro tempo, só depois do intervalo o Boca conseguiu transpor aquela intensidade das arquibancadas para o campo. Encurralou o Palmeiras, que resistiu até os 38 do segundo tempo. Weverton se chocou com a trave para impedir o gol, mas cedeu o escanteio, que precedeu o estrondo. Benedetto subiu fora do alcance de todos e marcou. Explosão é a única palavra que pode definir esse momento e ver aquilo foi um privilégio. Quatro minutos depois, Benedetto outra vez. Com um drible inesperado e um chute seco fez tudo explodir novamente. Dois a zero, o jogo estava acabado e eles não paravam de cantar. Não era mais preciso apoiar o time, mas eles cantavam mais forte. Era uma ode da torcida para ela mesma, que sabia da sua responsabilidade naquela vitória. Todos ali sabiam. Eles deixaram isso bem claro.

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Para finalizar, el periodista remarcó: "Iba 2-0 y ellos seguían cantando. Ya no era necesario apoyar al equipo, pero fue cuando más fuerte cantaron. Con el gol fue una explosión única. Es lo único que puede definir ese momento y ver eso es un privilegio. La victoria es responsabilidad de ellos también y lo saben". 

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